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Cultura

Tony Tornado: a trajetória de ritmo e luta de um furacão

CNBAMBU
Última atualização 26/05/2025 as 8:54
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3 Min de Leitura
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Antônio de Viana Gomes nasceu na cidade paulista de Mirante do Paranapanema e foi para o Rio de Janeiro aos 11 anos. Lá, ele teve que sobreviver vendendo doces na rua até se alistar no exército aos 18 anos.

Do Rio foi para Nova York, onde residiu por 5 anos durante os anos 1960. Nesse período, ficou amigo Tim Maia.

Na volta ao Brasil se apresentava como cantor estrangeiro cantando somente em inglês e só no fim da década de 60 assumiu o nome artístico pelo qual é conhecido hoje.

O produtor musical Mariozinho Rocha foi quem lhe deu o apelido de Tornado, por Tony “dançar feito um furacão”.

Tony Tornado surgiu para todo o Brasil como artista ainda em 1970, com seu cabelo estilo Black Power, ao vencer o Festival Internacional da Canção, com a clássica canção BR3, de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar – uma das primeiras músicas em português com referência ao soul norte-americano.

Em 1971 ele lançou seu primeiro disco como Tony Tornado, tendo como carro chefe a canção BR3. Em entrevista para a Rádio MEC, Tornado falou sobre sua participação na construção da canção para além da letra. 

“Não é pura e simplesmente porque me escolheram para cantar BR3, não. Era o carinho que eles tinham com o tipo de música que eles estavam querendo apresentar. Aquela segunda parte, que é um pouco mais ritmada, eu inclusive tenho uma participação ativa nela, porque eu precisava daquela parte para mostrar a coreografia. A música já tava pronta. Eu precisava mostrar a coreografia. E como ela é uma valsa 2/4, eu precisava passar um vídeo mais acelerado. Então eu criei aquela parte que tem a dobra da música e é onde a gente pode dançar.”

Nas novelas, Tony fez sua estreia em 1972, na obra Jerônimo, o Heroi do Sertão, na TV Tupi.

A partir de 1976, já na Globo, participou de programas humorísticos com Os Trapalhões e Chico Anysio, além de projetos especiais, novelas e minisséries.

Também participou de várias obras do cinema nacional como Pixote – A Lei do Mais Fraco e Quilombo, de Cacá Diegues.

Em paralelo à música e à dramaturgia, ele também se engajou na defesa dos direitos dos negros, participando ativamente até hoje de movimentos sociais. Nos anos 70, acabou sendo exilado pela Ditadura Militar, morando em vários países como Uruguai, Coreia do Norte, Cuba e Rússia. 

Na última terça-feira (20), Tony Tornado foi uma das 111 personalidades condecoradas pelo Governo Federal com a Ordem do Mérito Cultural, a maior honraria pública do setor cultural brasileiro.


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