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Cultura

Cantora lança obra que mapeia a trajetória de artistas negras no país

CNBAMBU
Última atualização 06/03/2025 as 4:09
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5 Min de Leitura
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A cantora, compositora e pesquisadora Luciana Oliveira lança “Catálogo de Cantoras Negras Brasileiras”, obra que mapeia a trajetória de artistas negras no Brasil. O livro nasceu de uma pesquisa de mestrado em fonoaudiologia na PUC de São Paulo, focada na estética afro-diaspórica no canto e na performance musical de cantoras negras.

“Eu percebi o quanto é importante que a nossa história seja registrada, seja contada e, sobretudo, também por nós mesmos, a gente poder ser sujeita das nossas histórias. Eu estava fazendo mestrado em 2020, comecei a ler muitas biografias, artigos e teses de cantoras, mas percebi que ainda é uma produção que não dá conta dessa diversidade de vozes do Brasil, abrangendo também as regiões. Então, muitas vezes, ainda fica muito focado no Sudeste, essa cobertura, esses registros. A partir dali, comecei a reunir um pouco de mini biografias e, depois, surgiu a ideia de que seria bem interessante poder ter um material que conseguisse reunir, ainda que não fosse de forma tão aprofundada em cada uma das histórias, mas que trouxesse um mapeamento das diversas regiões do Brasil e de cantoras de diversos estilos. A gente conseguiu chegar a mais de 45 cantoras e contar um pouquinho da história e trajetória delas”.

O catálogo destaca pioneiras como Dolores Duran, Dona Ivone Lara, Elizeth Cardoso e Lecy Brandão, além de contemporâneas como Luedji Luna, Liniker e Karol Conká.

“O recorte, mais ou menos, que a gente definiu, principalmente nessa parte em que trazemos as artistas contemporâneas (que foi um foco maior do livro também), era trazer cantoras que já tivessem um legado, que já tivessem gravado um disco ou, pelo menos, um disco e alguns EPs, por exemplo, mas que já tivessem pelo menos uns 10, 20 anos de atuação na música. A ideia era conseguir trazer um mapeamento, então a gente definiu isso: trazer mais ou menos dois ou três nomes de cada região. E, na verdade, também alguns estados, como o Nordeste, por exemplo, que tem uma cena muito forte, então não tinha como não passar por Salvador, Pernambuco, Paraíba, né? E aí tem esse capítulo, que é o canto-fundamento, que eu dediquei a algumas cantoras que foram muito citadas também como referência pelas próprias cantoras contemporâneas. Uma boa parte foi realmente por meio de entrevistas presenciais ou online, como a gente conseguiu fazer, o que é uma forma mais calorosa de trazer a história, porque aí a própria cantora conta as histórias dela”.

O livro resgata memórias e também analisa a importância destas vozes na construção da identidade musical do Brasil. O projeto também aborda como as cantoras romperam barreiras de gênero e raça na indústria fonográfica, trazendo influências afro-diaspóricas que moldaram a MPB.

“É interessante observar a trajetória dessas cantoras, porque acho que a gente vai identificando ali que, de fato, quando falo desse universo afro-diaspórico, dessa performance que dialoga com a nossa ancestralidade, todos os trabalhos dessas cantoras, de alguma forma, trazem isso. Falo que, quando eu era pequena, eu ouvia a música que meus pais cantavam em casa, aquelas rodas de samba de família, ou mesmo na questão da religiosidade. Boa parte das cantoras acaba passando um pouco por isso, ou seja, a presença de uma família negra que traz esses traços, que dialoga com esse universo negro e ecoa muito depois no trabalho delas. A questão da comunidade, da coletividade, da corporalidade também. As cantoras têm um corpo muito presente, uma estética, se preocupam com isso. Então, o livro conta essa história também a partir das fotografias. Quando você vê as fotos das cantoras, a história delas está muito contada ali, e elas trazem essas diferenças nas imagens também”.

Os detalhes da publicação e os bastidores das entrevistas podem ser vistos no Instagram @catalogodecantorasnegras. 

 


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