Até 29 de junho, quem mora ou estiver passando por Brasília, poder conferir, no Espaço Cultural Renato Russo, a exposição oficial do prêmio Mies Van der Rohe – o EUmies Awards, mais importante premiação da arquitetura contemporânea da União Europeia.
De 327 projetos inscritos de mais de 40 países, foram selecionadas 40 obras finalistas reconhecidas, em 2024, por sua excelência em design, responsabilidade ambiental e impacto social.
Destaque também para a longevidade: o prêmio é entregue a cada dois anos, desde 1988.
Inaugurada em Barcelona, na Espanha, a mostra já percorreu a Argentina, Croácia, Áustria, República Tcheca e Polônia.
De acordo com Thiago de Andrade, responsável pela montagem e infografia da Exposição, os projetos têm como característica a sustentabilidade. Ele explica que equipamentos públicos, comunitários, também estão presentes.
“Há sempre uma presença de tentar retomar lugares em que o uso do espaço estava minimizado, estava com pouca participação da comunidade. Então, equipamentos públicos comunitários também estão muito presentes na obra, porque a sustentabilidade, ela é baseada num tripé: a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica e a sustentabilidade social. Então, esse tripé — e essa articulação entre essas três esferas, digamos assim, do pensamento sobre a sustentabilidade — está muito presente. Eu diria que pode-se dizer que em todos os 40 projetos da amostra”.
Todos os projetos foram construídos. E eles estão expostos em painéis, detalhados com fotografias, textos e desenhos de cada um deles, além de vídeo. Thiago ressalta que a mostra é de fácil compreensão.
“Tem desenhos técnicos, tem imagens 3D, tem o registro fotográfico. São obras todas construídas, não tem nenhum projeto não construído. E vai encontrar também vídeos — os vídeos dos sete finalistas e um vídeo documental relatando todo o processo”.
A capital federal foi escolhida como a primeira cidade para receber a mostra, pelo seu patrimônio arquitetônico e urbanístico. Em seguida, a exposição EUmies Awards segue para a para a Bienal de Arquitetura de São Paulo em setembro, e depois Rio de Janeiro. A ideia é percorrer as cinco regiões do país.
